sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Prada


Chamar a grife italiana PRADA de marca é um tremendo insulto. Chique e luxuosa, desperta nas mulheres um intenso, e muitas vezes incontrolável, desejo por suas peças que mais parecem verdadeiras jóias do mundo da moda, chegando a ponto da poderosa editora da revista Vogue americana, Anna Wintour, declarar: “PRADA é o único motivo para alguém assistir à temporada de moda em Milão”. Resumindo, PRADA é divino.
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A história
A tradicional grife italiana foi fundada na cidade de Milão em 1913 por Mario Prada e seu irmão com o nome de Prada Brothers (Fratelli Prada). Começou a sua atividade comercial através do design e da manufatura exclusiva de acessórios de luxo, como malas e bolsas, em couro e peles sofisticadas, além de outros materiais de elevada qualidade. Ganhou notoriedade ao longo das décadas por seus produtos de luxo. No ano de 1978, a neta de um dos fundadores, Miuccia Prada, juntamente com seu futuro marido Patrizio Bertelli, assumiu o controle da empresa, que já tinha perdido muito do seu brilho, e passou a produzir acessórios, incluindo uma simples, porém célebre, mochila preta de nylon, material utilizado para fazer tendas militares, ajustada com tiras de couro. Além de ser bela a mochila criada era resistente. Miuccia acertou em cheio as necessidades de suas consumidoras: mulheres modernas que precisam de praticidade mas não abrem mão da beleza. Bolsas e outros acessórios de nylon foram estampados com o triângulo metálico invertido em que se lia o nome da marca e rapidamente se tornaram objetos de desejo, usadas por modelos como Jerry Hall e Marie Helvin.“Uma bolsa ou um sapato são boas maneiras de se identificar estilisticamente, sem ter que se estressar com o look inteiro”, costuma afirmar a estilista. É da mesma época o tênis com cara de sapato (ou será sapato com cara de tênis?) que chegou, viu e venceu no mundo dos calçados. Começava então a transformação da marca PRADA em um ícone do mercado de luxo mundial. 
Em 1983 uma segunda loja é inaugurada em Milão, em 1985 lança a coleção de sapatos, no ano seguinte inaugura sua primeira loja em Nova York, e em 1989 apresenta a primeira coleção de roupas, aclamada pelas inovadoras linhas puristas e austeras, causando impacto e chamando a atenção do mundo da moda para a marca PRADA. A coleção mostrava muitas novidades, novos tecidos e tecnologias. O público, acostumado com a “sensualidade em forma de roupa”, se surpreendeu com as linhas retas e o tom intelectual da coleção. A crítica comparou PRADA à Gucci: enquanto a garota Gucci está tomando tequila no fundo de um boate vestindo mini-saia e top, a garota PRADA está num café lendo Proust. Outra novidade foi MIU MIU, a sua segunda linha da marca, mais acessível, lançada em 1992, e adotada pela juventude cosmopolita, conferindo-lhe o status de ícone da moda. Pouco depois foi a vez da coleção masculina de roupa (1995) e da PRADA SPORT (1997), uma linha esportiva de roupas e acessórios, estrearem no mercado. Ainda nesta década a marca ganhou enorme visibilidade com a inauguração de lojas em Londres (1994), Nova York, San Francisco e Paris (1996), além do lançamento de coleções de relógios, roupas íntimas, cosméticos (2000), perfumes e uma linha de decoração para casa. Em 2008 a marca italiana lançou uma coleção de acessórios e uma linha limitada de bijuterias com estilo retrô. A marca italiana selecionou materiais inovadores para as bijuterias, como cristais tratados em choque térmico para criar um efeito ‘craquelado’. Os cristais de vários tamanhos e formas foram aplicados em colares, brincos e pulseiras. Os preços dos sapatos da marca variam entre US$ 400 à US$ 2.500, as bolsas entre US$ 200 e US$ 7.000, as jaquetas entre US$ 3.000 à US$ 15.000 e os vestidos entre US$ 1.500 à US$ 7.500. Afinal de contas, o luxo da PRADA tem seu preço.
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PRADA + LG
A grife italiana inovou ao lançar no mês de janeiro de 2007, em parceria com a coreana LG Electronics, o aparelho celular LG PRADA KE850. O celular, que estava sendo desenvolvido desde 2005, chamado de “PRADA Phone by LG”, é esguio (12 milímetros de espessura), com tela sensível ao toque e câmera de 2 mega pixels. A grife italiana ajudou a criar a interface do aparelho, os tons de chamada, o conteúdo pré-instalado e os acessórios. Segundo a PRADA o objetivo do projeto é posicionar a marca na arena dos telefones celulares, que cada vez mais são sinônimos de estilo. O novo aparelho, lançado ao preço de 600 euros, vendeu 300 mil unidades nos oitos países (Itália, Alemanha, Reino Unido, França, Coréia do Sul, Taiwan, Cingapura e Hong Kong) nos três primeiros meses. No Brasil, o celular chegou, meses depois, comercializado pelas operadoras Vivo, Claro e Tim ao preço de R$ 1.900,00. A LG não comenta a razão pela qual optou por não lançar o modelo nos Estados Unidos.

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Experiência única
Além da moda, a empresa revoluciona na arquitetura, com seus projetos de lojas, com jeito de galeria, sem nome na fachada e onde os produtos têm status de obra de arte, assinados por importantes arquitetos contemporâneos como o visionário holandês Rem Koolhaass, responsável pela filial de Nova York, inaugurada em 2001 no badalado distrito do SoHo, erguida no local onde funcionou a filial do Museu Guggenheim. Ao custo de US$ 40 milhões, o espaço de 2.300 metros quadrados, assombra pela arquitetura e encanta pela decoração, chegando a surpreender pelos sofisticados efeitos tecnológicos. O nome do projeto não poderia ser mais sugestivo: Prada Universe. Algumas novidades incluem o elevador redondo de vidro (decorados com malas e bolsas da marca) e as portas dos provadores feitas com painéis de cristal líquido que escurecem quando o cliente entra para experimentar uma peça de roupa, garantindo sua privacidade. Outra novidade está dentro nos provadores. O consumidor pode pendurar peças de roupa e acessórios em uma espécie de cabide. As imagens são capturadas através das etiquetas inteligentes e projetadas numa tela de plasma. Basta apertar botões nessa tela para o cliente misturar as peças até encontrar a melhor combinação ou obter detalhes sobre os artigos como tamanhos, cores, materiais, número de peças no estoque e preço – este, raramente abaixo dos quatro dígitos. Produtos são exibidos em gaiolas de vidro penduradas no teto; outros, ainda, sobre tablados de madeira em sala de piso quadriculado e teto de espelho. Resultado: virou ponto turístico de Manhattan. A unidade de Tóquio, assinada pela dupla suíça Jacques Herzog e Pierre de Meuron, é a mais provocativa construção da capital japonesa. Este conceito de loja possui unidades também em San Francisco e Beverly Hills.
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O gênio por trás da marca
Hoje em dia, ela é considerada a papisa da moda. Miuccia Prada nasceu no dia 10 de maio de 1949 em Milão, berço da moda italiana. Formada em ciências políticas e ex-militante do Partido Comunista Italiano, em sua juventude, participou de movimentos estudantis e quis trazer para suas coleções uma mulher inteligente, bem informada, ousada e inovadora, bem diferente do estilo feminino e sensual pregado pelos seus conterrâneos. Ela assumiu a empresa aos 28 anos, ocupando o lugar da mãe, a contragosto. Porém, logo em seu primeiro desfile de prêt-à-porter, causou impacto e ganhou importância. Tímida, avessa a entrevistas, festas e eventos, representa, na moda, a intérprete de seu tempo, uma verdadeira antena parabólica de vontades. Mais que isso: ela antecipa vontades, lançando em seus desfiles em Milão uma moda que ainda nem sabíamos que queríamos. Munida desse talento, transformou a PRADA, uma centenária marca italiana de bagagens (herança do avô), na mais copiada grife de moda do planeta, presente nas vitrines pop dos bairros chiques em pontos tão distantes quanto o Harajuku, em Tóquio, e o SoHo, em Nova York. Das profundezas do universo da moda, como uma sacerdotisa que fala por enigmas, Miuccia Prada comanda o espetáculo. A italiana é a única estilista que consta na lista da revista Time das 100 pessoas mais influentes do mundo.
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Dados corporativos
● Origem: 
Itália
● Fundação: 
1913
● Fundador: 
Mario Prada
● Sede mundial: 
Milão
● Proprietário da marca: Prada Holding N.V.
● Capital aberto: Não
● CEO: 
Patrizio Bertelli
● CFO: 
Donatello Galli
● Estilista: 
Miuccia Prada
● Faturamento: €1.65 bilhões (2008)
● Lucro: €98.8 milhões (2008)

● Valor da marca: 3.58 bilhões (2008)
● Lojas: 310
● Presença global: 
65 países
● Presença no Brasil: 
Sim
● Maiores mercados: 
Itália e Estados Unidos
● Funcionários: 
7.500
● Segmento: 
Roupas e acessórios
● Principais produtos: Bolsas, roupas luxuosas, sapatos, perfumes
● Outros negócios: 
A marca MIU MIU e PRADA SPORT
● Ícones: 
Miuccia Prada
● Website: 
www.prada.com
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O valor
Segundo a consultoria britânica InterBrand, somente a marca PRADA está avaliada em US$ 3.58 bilhões, ocupando a posição de número 91 no ranking das marcas mais valiosas do mundo.
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A marca no mundo
A PRADA possui 310 lojas (incluindo a marca Miu-Miu) nas cidades mais importantes e cosmopolitas de 65 países ao redor do mundo. Objetos em couro e calçados respondem por uma fatia de 65% do total de vendas e prêt-á-porter por 34%. Geograficamente, a Itália sozinha responde por 27% dos rendimentos, o restante da Europa por 27%, Ásia-Pacífico por 25% e Estados Unidos por 21%.
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As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).

Louis Vuitton



Pense em uma marca luxuosa. Agora pense em bolsas e malas. Certamente a marca que lhe veio à cabeça é a francesa LOUIS VUITTON. Assim, de maneira simples, apenas com duas palavras, pode ser resumido o conceito que envolve duas das letras mais famosas do alfabeto conhecido por viajantes há mais de um século: L e V. Duas letras poderosas capazes de levar mulheres do mundo todo a ficar em uma fila de espera para comprar uma bolsa em valor que passam facilmente dos três dígitos. Ou ainda fazer duas mil japonesas passarem a noite em claro, na calçada, aguardando a inauguração de uma loja. O segredo de seu sucesso é aliar qualidade e exclusividade, criar objetos de desejo em número limitado, que muitas sonham ter, mas nem todas conseguem. Muito mais do que uma grife: uma lenda.
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A história
Tudo começou em 1851, quando para cada viagem do imperador francês Napoleão III, era trazido ao Palais des Tuilleries um jovem aprendiz de cofreiro para embalar a bagagem da imperatriz Eugénie. O rapaz chamava-se Louis Vuitton, um suíço criado em Paris e filho de um marceneiro, que em 1854 fundou a MAISON LOUIS VUITTON no centro da capital francesa em plena Place Vendôme. E mesmo depois de aberta a loja ainda produzia sob encomenda produtos exclusivos e únicos como um baú que virava cama, sob solicitação de um explorador europeu, outro baú que virava charrete, para um viajante muito especial, e ainda, um baú flutuante para os praticantes de balonismo que volta e meia caíam no mar. Quase ao mesmo tempo, lançou as primeiras malles plates - um novo formato de baús, que facilitava a arrumação nos porões dos navios e o empilhamento nos trens - e o revestiu com sua assinatura em cinza. Tudo para atender às madames da época que viajavam de navio e precisavam de uma mala que pudesse ao mesmo tempo transportar de tudo e com muita classe. O material utilizado era sempre o mesmo: madeira, zinco, cobre e lonas impermeáveis. A ferramenta: seu apuro artesanal que conquistou ricos e nobres. As famosas caixas de chapéus eram feitas especialmente para estas viagens. Seus produtos despertavam inveja e inspiravam imitadores. Para boicotar as cópias, os baús se tornaram o primeiro produto manufaturado a levar uma assinatura do lado de fora: “marque L.Vuitton”. Foi em vão. A primeira utilização dos tradicionais monogramas das letras LV, granulados e nas cores ocre e café, que hoje é a marca registrada da LOUIS VUITTON, foi em 1896, quando Georges Vuitton, filho de Louis que morreu alguns anos antes, tentava diferenciar seus produtos das inúmeras imitações que eram produzidas. Rapidamente, os baús e malas com o monograma da marca caracterizavam as pessoas ricas e de bom gosto nas viagens de trens e navios. E, depois, nas primeiras classes dos aviões.
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O The Louis Vuitton Building foi inaugurado em 1914 na cidade de Paris, no luxuoso endereço da Champs-Elysees, como a maior loja de produtos para viagem do mundo. Com a Segunda Guerra Mundial, a família Vuitton se divide. Parte se alia aos Nazistas para garantir que a empresa continue funcionando. Em 1977, Henry Recamier, genro da matriarca Renée Vuitton, assume o comando da empresa e inicia a verticalização dos negócios. A empresa, então com apenas duas lojas, alcança vendas de US$ 12 milhões e lucro de US$ 1.2 milhões. Até meados dos anos 80, a LOUIS VUITTON parecia fadada a vender bolsas clássicas para um público pequeno, porém muito fiel. Em 1987, o magnata francês Bernard Arnault comprou a grife da família Vuitton e, com ela, ergueu os pilares do LVMH (Louis Vuitton Moët Henessy), maior conglomerado de marcas de luxo do planeta. Em um mundo globalizado, enxergou o potencial que um nome com a tradição da LOUIS VUITTON teria entre um público ansioso por consumir luxo de qualidade. Cultuada por esta qualidade, a marca começou a se preocupar em lançar tendências em 1996, quando convocou sete estilistas renomados - Helmut Lang, Azzedine Alaïa, Vivienne Westwood, Isaac Mizrahi, Romeo Gigli, Manolo Blahnik e Sybilla - para reinventar seus acessórios, em uma homenagem aos 100 anos do famosos anagrama. Mas a injeção de dinheiro não foi suficiente.
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Em 1997, Arnault contratou o estilista americano Marc Jacobs para renovar a LV e criar sua primeira coleção de roupas. Reconhecido nos Estados Unidos por sua modernidade, ele desembarcou em Paris como um quase desconhecido, mas mostrou a que veio logo na primeira temporada. Transformou as bolsas LV em coqueluche. Disposto a inovar, a célebre combinação do logotipo marrom e amarelo sobre o fundo de couro marrom, dando um ar contemporâneo com símbolos da cultura pop e cores novas, o americano vem convidando artistas para experiências mais ousadas. Em 2001, Stephen Sprouse emplacou as bolsas grafitadas. Depois vieram o trabalho em patchwork da artista inglesa Julie Verhoeven, as cores fluorescentes do diretor teatral Bob Wilson e os mangás do desenhista Takashi Murakami. Em outra prova de ousadia, convidou a atriz Jennifer Lopez para ser garota-propaganda da grife, logo ela, que, com seus decotes exagerados e combinações esdrúxulas, já foi eleita uma das mais mal-vestidas mulheres de Hollywood. Para o estilista, ela representa uma mulher influente, poderosa e glamurosa, do jeito que a cliente LOUIS VUITTON se sente com as criações da marca. Os méritos de Marc Jacobs são reconhecidos por todos. Sob seu comando, a marca cresceu 80%. Há mais de 150 anos que a LOUIS VUITTON conserva intacto o seu poder de atração, quer sobre as cabeças coroadas quer sobre as estrelas de Hollywood, de Cary Grant a Marlene Dietrich, de Sharon Stone a Jennifer Lopez.
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A linha do tempo
1872

 Estampas com listras verticais nas cores marrom e vermelho foram introduzidas.
1888
 As tradicionais estampas quadriculadas em marrom e bege são introduzidas.
1924
 Keepall Bag, a tradicional mala de mão, o item mais vendido da marca, e a primeira com tecido impermeável flexível.
1932
 Bolsa NOÉ (estilo saco), um dos maiores sucessos da marca, que foi desenvolvida com a finalidade de carregar garrafas de champanhe.
1993
 Taïga, uma linha masculina de malas e pastas em couro para homens de negócios e executivos.
1997
 Linha de canetas, desenvolvida por Anouska Hempel.
1998
 Coleção de roupas, assinada pelo estilista Marc Jacobs, ingressando de vez no mundo fashion.
 Também lançou sua linha de sapatos e a linha de bolsas e carteiras envernizadas.
2001
 Linha de jóias. Além da introdução da linha de estampas Graffiti.
2002
 Linha de relógios.
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As lojas
Visite qualquer uma das mais de 340 lojas da LOUIS VUITTON espalhadas pelo mundo e encontrará exatamente a mesma disposição na vitrine principal. Cada mês, exatamente no mesmo dia, o visual é alterado conforme o manual global de montagem de vitrines da marca. O grupo LVHM coloca toda sua ênfase no aspecto visual da marca LOUIS VUITTON. Tudo é cuidadosamente controlado, da maçaneta das portas à textura das paredes, o impecável chão de mármore italiano e às embalagens. Os balcões são feitos em bronze, com tampos de cristal “clear” - usado nas maiores joalherias do mundo. E até o controle de iluminação é minuciosamente projetado. Uma equipe, com cerca de 30 arquitetos, é responsável por criar as novas lojas. De suas mais de 400 lojas no mundo, 50 são consideradas “global stores”, como são chamadas as lojas que oferecem a linha completa da marca (composta por mais de 1.200 produtos).
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A principal loja da marca é a Louis Vuitton Champs-Elysées, situada em uma das avenidas mais cobiçadas de Paris, e instalada em um prédio da década de 30 considerado patrimônio histórico da França. As outras lojas estão localizadas nas principais cidades cosmopolitas do mundo como Nova York, Milão, Londres, São Paulo, San Francisco, Los Angeles, Miami, Toronto, Vancouver, Praga, Madrid, Barcelona, Lisboa, Canes, Lyon, Marselha, Berlin, Munique, Hong Kong, Dublin, Roma, Tóquio, Kuala Lumpur, Amsterdã, Cingapura, Zurique, Genebra, Dubai e Abu Dhabi, entre outras.
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A qualidade
A grife possui 14 fábricas espalhadas pelo mundo. Uma visita à primeira fábrica da LOUIS VUITTON, localizada em Asniéres, no subúrbio de Paris, dá uma pequena amostra de como esse modelo de sucesso funciona. Construído em 1859, atrás da casa que já abrigou sete gerações da família Vuitton, o imenso galpão foi reformado em 2005. Mas, apesar de ainda ser chamado de oficina, e os funcionários, de artesões, o clima interno é o mesmo de uma linha de produção, e o sistema de lá foi igualmente adotado nas outras 13 fábricas ao redor do mundo. Cada unidade tem, no máximo 250 funcionários, que trabalham em um esquema inspirado no modelo Toyota de produção.
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O processo de produção é de primeira. Os testes para avaliar a resistência dos produtos, por exemplo, são feitos em máquinas de raio ultravioleta a equipamentos que abrem e fecham o zíper das bolsas 5.000 vezes. Em vez de um artesão fazer uma bolsa do começo ao fim, como acontecia antes, as finções foram divididas. Cada bolsa é feita por um grupo de seis a doze funcionários. Além de tornar mais ágil a produção e ajudar a reduzir os defeitos, o novo modelo permitiu que a LOUIS VUITTON lançasse mais produtos a cada ano (em 2008 foram 71 modelos de bolsas lançados). O tempo para a chegada de produtos às lojas também foi reduzido à metade. Para isso, também foi importante a construção de um novo centro logístico. Localizado na cidade de Cergy, a 30 quilômetros de Paris, dali saem os produtos que serão enviados a seis centros regionais de distribuição espalhados pelo mundo. A marca LOUIS VUITTON ostenta o título de campeã de falsificações no mundo. Duas batidas policiais são feitas a cada semana no mundo, a pedido da empresa para tentar conter a falsificação de seus produtos.
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A LOUIS VUITTON também possui um departamento de “Special Orders”, em que os clientes (consumidor final ou grandes empresas) podem realizar seus desejos mais extravagantes, por preços também para lá de extravagantes. De lá saem produtos feitos sob medida, que não integram as coleções da marca, como por exemplo, um estojo com quatro hashis (tradicionais pauzinhos ou palitinhos orientais que servem como talheres), encomendado por uma grande empresa, que presenteou seus clientes vips com o mimo que conta com o tradicional monograma LV gravado na madeira. A fábrica dirigida pelo presidente da empresa e bisneto do fundador da grife, Patrick-Louis Vuitton, fica na antiga casa da família em Asnières, um vilarejo às margens do Sena.
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Campanhas que fizeram história
O grupo LVMH sempre soube que o glamour de Jennifer Lopez e Scarlett Johanssen não cativaria todo o mercado masculino da LOUIS VUITTON. Baseada nisso, a casa francesa contratou em 2007 o ex-presidente russo, Mikhail Gorbachev, para protagonizar uma campanha publicitária de malas de viagem, fotografada pela renomada Annie Leibovitz. Na imagem, repleta de simbolismo, Gorbachev aparece sentado no banco de trás de uma limusine com uma mala LOUIS VUITTON ao lado, enquanto contempla, com nostalgia, o que resta do muro de Berlim. A forte imagem era complementada pela frase . Com esta nova campanha, mais sóbria e realista, a empresa visava chegar ao mercado masculino e a país"A journey brings us face to face with oursekves"es emergentes como a China e a Rússia. O ex-líder soviético, inicialmente reticente à idéia, aceitou o papel em troca de uma doação da LOUIS VUITTON à sua organização de proteção ao meio ambiente, Green Cross International. O enorme sucesso da campanha levou a marca a contratar outros garotos-propaganda famosos como os ex-campeões de tênis André Agassi e Steffi Graf; a atriz francesa Catherine Deneuve; o guitarrista dos Rolling Stones, Keith Richards (que posa com sua guitarra em cima de uma cama em um quarto de hotel onde lenços negros com desenhos de caveiras obscurecem a luz de uma lâmpada decorada com caveiras); o ator Sean Connery (fotografado perto de sua casa nas Bahamas); e a família Coppola.
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Dados corporativos
● Origem: França
● Fundação: 
1854
● Fundador: 
Louis Vuitton
● Sede mundial: 
Paris, França
● Proprietário da marca: 
LVHM Group
● Capital aberto: 
Não
● Chairman & CEO: Bernard Arnault (LVHM)
● Presidente: 
Yves Carcelle
● Estilista: Marc Jacobs
● Faturamento: US$ 9 bilhões (estimado)
● Lucro: Não divulgado
● Valor da marca: 
US$ 21.60 bilhões (2008)
● Lojas: 414

● Fábricas: 
14
● Presença global: 
+ 65 países
● Presença no Brasil: 
Sim (5 lojas)
● Maiores mercados: 
Estados Unidos, Japão, China e França
● Funcionários: 14
.000
● Segmento: 
Roupas e acessórios
● Principais produtos: Bolsas, sapatos, canetas, jóias, relógios, roupas e acessórios
● Ícones: Os monogramas e a tradicional bolsa Keepall Bag
● Website: 
www.loiusvuitton.com
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O valor
Segundo a consultoria britânica Interbrand, somente a marca LOUIS VUITTON está avaliada em US$ 21.60 bilhões, ocupando a posição de número 16 no ranking das marcas mais valiosas do mundo.
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A marca no mundo
A marca tem atualmente 414 lojas exclusivas e 14 oficinas de produção, empregando cerca de 14 mil pessoas e estando presente em mais de 65 países ao redor do mundo. Para se ter idéia do poder da marca, cerca de 70% do faturamento de US$ 16.47 bilhões em 2005 do Grupo LVMH (que possui marcas como Fendi, Moët et Chandon, e Christian Dior, entre outras) provém dos produtos da LOUIS VUITTON.
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Você sabia?
 Existe uma lenda acerca dos baús de viagem da LOUIS VUITTON: muitos que estavam a bordo do Titanic foram encontrados intactos, preservando inclusive seu conteúdo.
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As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).

Chanel


Um verdadeiro mito. Responsável por grande parte das principais mudanças no vestuário feminino ocorridas no século XX. Considerada uma das forças do movimento feminista do começo do século passado, Mademoiselle Coco Chanel criou uma moda atemporal e elegante, ostentada até os dias de hoje, fazendo de sua marca sinônimo de elegância e conforto.
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A história
Para contar um pouco da história da marca CHANEL é imprescindível conhecer um pouco da vida de sua criadora. A estilista francesa, que se tornou símbolo de uma revolução nos costumes e na postura da mulher no cenário social, adquiriu a elegância e simplicidade como formas de sobrevivência. Mitômana, nunca quis admitir sua origem pobre. Foi apenas após a sua morte, em 1971, que os reais fatos de sua infância ficaram conhecidos do público. Nascida no interior da França, na cidade de Saumur em 19 de agosto de 1883, Gabrielle Bonheur Chanel ficou órfã de mãe aos seis anos de idade. Seu pai, Albert Chanel, a mandou para um pensionato da cidade francesa de Auvergne, onde permaneceu até sua adolescência. Porém, a vida simples da cidade interiorana não condizia com a ânsia de Coco Chanel. Trabalhou como balconista e até em um cabaré, onde cantava a música ”Qui qu´a vu Coco dans le trocadero?” (de onde originou seu apelido Coco). Mas o intuito de vencer na vida era mais forte e, para isso, decidiu sair à caça de amantes, de preferência homens ricos, que pudessem lhe ajudar. Esse foi o primeiro grande confronto de Coco Chanel com a sociedade machista do início do século XX. O envolvimento com o milionário oficial de cavalaria Etienne Balsan levou-a a Paris, aos 16 anos, e a inseriu na alta sociedade da capital francesa. Com a ajuda do cobiçado playboy inglês Arthur Capel (que muitos dizem ter sido o grande amor da estilista e morreu jovem em um acidente automobilístico em 1924), montou sua primeira loja, a Casa Chanel (Chanel Modes) em 1910. No começo, vendia chapéus para mulheres. O estilo simples, sem grandes adornos de flores, encantou as parisienses que freqüentavam o jóquei clube da cidade. Quem era aquela mulher que ousava nos trajes simplistas, com misturas entre vestimentas femininas e masculinas? A partir desse momento, Chanel decidiu dedicar-se à costura.
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Seus cortes simples encantaram e, em 1913 (antes da 1ª Guerra Mundial) abre, simultaneamente, duas boutiques de moda, em Deauville (um dos elegantes centros da França na época) e em Paris. Em 1916, abre uma loja de Alta Costura em Biarritz e, em 1920, fixa-se definitivamente no n.º 31 da Rue Cambon, onde a Maison Chanel existe até hoje. Coco Chanel costumava dizer que no mundo da moda havia um excesso de homens que não sabiam como proporcionar o conforto às mulheres. Foi por isso que o estilo criado por ela revolucionou o século XX: ao libertar a mulher das faixas e corpetes apertados em saias com muitos babados, permitiu que a mulher se sentisse livre e poderosa vestida de maneira simples e prática. “Não há mulheres feias, há mulheres mal cuidadas”, costuma dizer. Com essa filosofia, queria atingir o maior número de mulheres que pudesse, com roupas de cortes retos e elegantes. Não se importava em ser copiada por outros estilistas; o que mais a alegrava era ver mulheres vestindo suas inovações.
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Jérsei, cardigan, sapatos sem salto, vestidos de corte a direito e sem mangas, jaquetas, saias plissadas, tailleurs, bolsas com alça de corrente dourada: a renovação do guarda-roupa feminino, para servir ao bel-prazer da mulher de bom gosto e poucos recursos, estava disponível na criatividade de Chanel. Era o chic minimalista que seria adotado por aquelas que estavam cansadas dos costumes da Belle Epoque e do vestuário excessivamente ornamentado. O vestido preto (“Little Black Dress”) seria outra de suas grandes invenções que se tornaria célebre. Saindo das festas de gala e dos momentos de luto, se transformaria no curinga e, de antemão, marcaria o perfil da mulher moderna, preparada para ser uma profissional e parecer feminina e elegante em qualquer situação. Utilizado pela primeira vez em 1926, o modelo foi chamado pela Vogue como o ”Ford dos vestidos” (uma alusão aos carros da marca americana que eram vendidos em massa).
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No auge de sua fama, durante a década de 30, empregou 4.000 funcionários e chegou a vender 28.000 peças em um único ano. O segredo do sucesso de Chanel era simples: apenas desenhava roupas que gostava de vestir. Não colocava seus esboços no papel, criava-os em cima do tecido, no corpo da modelo. Isso porque era a roupa que deveria se adequar ao corpo, e não ao contrário, como gostava de dizer. Neste período, Coco Chanel conheceu muitos artistas importantes, tais como: Pablo Picasso, Luchino Visconti e Greta Garbo. Seus modelos vestiram estrelas como a princesa Grace Kelly, atrizes como Marlene Dietrich e Ingrid Bergman, a primeira-dama americana Jacqueline Kennedy, entre outros grandes nomes. Durante a Segunda Guerra Mundial Chanel chegou a trabalhar como enfermeira, uma vez que os negócios relativos à moda estavam em baixa. Nesta época envolveu-se com um oficial nazista, o que lhe custou o exílio na Suíça. Em 1954 voltou a Paris e retomou seus negócios na alta costura. Sua carreira teve um renascimento nesta época. O cardigan, o vestido preto e as pérolas tornaram-se marca registrada do estilo CHANEL. Quando apresentou a coleção de 1958, as francesas ficaram maravilhadas. A revista ELLE escreveu em destaque:“Dez milhões de mulheres votam CHANEL”. Suas inovações, de fato, retocaram toda a silhueta feminina. O novo comprimento de suas saias mostrou os tornozelos das mulheres, cujos pés passaram a contar com sapatos confortáveis de bicos arredondados. Pérolas em especial, e bijuterias em geral, ganharam lugar de destaque entre os acessórios, cachecóis enrolaram-se com classe nos pescoços das mulheres e seu corte de cabelo tornou-se simétrico, reto, mostrando a nuca - o eterno corte CHANEL.
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No ano de sua morte, em 1971, aos 87 anos, no luxuoso Hotel Ritz de Paris, Coco Chanel ainda trabalhava ativamente, desenhando uma nova coleção. Assim como toda a história de sua vida, o momento da morte também foi marcado por glamour e boatos. Sozinha, no quarto do Hotel Ritz, onde viveu por cerca de 33 anos, a estilista teria dito a uma camareira que estava em seu quarto: “Vê? É assim que se morre. Sozinha, mas sempre chique”. O seu funeral foi assistido por centenas de pessoas que vestiam suas roupas em sinal de homenagem. O ano de 1983 foi marcado pela chegada de Karl Lagerfeld à empresa como diretor artístico da marca tanto para a linha de alta-costura quanto para a de prêt-à-porter. O estilo clássico criado por mademoiselle Chanel, revitalizado por Lagerfeld, atravessou o século 20 e se tornou atemporal.
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A linha do tempo
1916 

 Introduziu na alta costura o jérsei de malha estreita, antes usado apenas nas roupas de baixo dos homens.
1920
 Coco Chanel deu um de seus golpes mais ousados, lançando calças masculinas para mulheres, inspiradas nas calças de boca larga usadas por marinheiros. Diz a lenda que a moda das calças boca-de-sino surgiria depois de uma visita a Veneza, onde Coco as usou dizendo que eram mais práticas para subir e descer as gôndolas.
1924
 Fundada a Société Des Perfums Chanel para produzir e vender perfumes e produtos de beleza.
 Nesse mesmo ano foi introduzida sua coleção de jóias.
1926
 Foram lançados os Tweeds, inspirado em uma das viagens de Coco a Escócia.
1932
 Lançamento de sua primeira coleção de jóias finas. No ano seguinte, a coleção foi relançada com a inauguração de uma loja na Place Vendôme, em Paris. Atualmente existem oito lojas de jóias finas da Chanel nos Estados Unidos e outras 41 unidades espalhadas pelo mundo.
1955
 As bolsas com tiras para serem penduradas no ombro foram introduzidas.
 Lançamento do Eau De Toilette For Men, primeiro perfume masculino da marca.
1970
 Lançamento do perfume Chanel nº 19. O número 19 era a data de nascimento de Coco Chanel.
 Lançamento de uma coleção de produtos beleza com maquiagens e um regenerador chamado Crème Nº 1 FRE.
1984
 Lançamento do perfume Coco Fragrance.
1987
 Lançamento no mercado do primeiro relógio com assinatura CHANEL, caracterizado por sua caixa octogonal.
1993
 Inauguração do departamento de jóias com o lançamento de sua primeira coleção, baseada na criação “Bijoux de Diamants” de 1932.
1996
 Lançamento do famoso perfume Allure.
2007
 Lançamento da VÉLO CHANEL, primeira bicicleta da grife francesa. O modelo vem equipado com duas sacolas de couro Matelassê, com o famoso logotipo da marca, correia de proteção de couro, para evitar o contato com as pernas, oito velocidades de marcha, além de pneus que não furam e dispositivo anti-roubo. O preço da obra prima: 8.900 euros (R$ 22.800).
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O perfume das estrelas
O perfume mais famoso do mundo foi criado por Ernest Beaux, famoso perfumista da época, a pedido de Coco Chanel, que sugeriu: “Um perfume de mulher com cheiro de mulher”. Dentro de um frasco art déco (feito em cristal, retangular, com uma espécie de selo identificador, quase como se fosse uma etiqueta), que foi incorporado à coleção permanente do Museu de Arte Moderna de Nova York em 1959, o Chanel nº 5 foi o primeiro perfume sintético a levar o nome de um estilista. Revolucionando o mundo das fragrâncias, o perfumista utilizou em sua fórmula corpos sintéticos em proporções inéditas até então: eram mais de 65 substâncias em sua composição entre elas rosas, jasmins de Grasse, flores raras do oriente e sândalo, além da luxuosa essência do pau-rosa, árvore tropical ameaçada de extinção e que encantou os europeus desde o século XVIII por sua fragrância. O cinco era o seu número da sorte, tanto que Coco apresentou o perfume no dia 5 de maio de 1921, até hoje o perfume mais vendido em todo o mundo, comercializado em cerca de 140 países. Outra história conta que a estilista escolheu o número pois entre 10 amostras preparadas pelo perfumista a que mais lhe agradou foi a 5.
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O perfume alavancou seus negócios e se tornou legendário. Mas foi Marilyn Monroe quem tornou o perfume um verdadeiro sucesso. Ao ser entrevistada, perguntaram o que vestia para dormir. Marilyn respondeu: “Apenas algumas gotas de Chanel nº 5”. A composição da fragrância permaneceu praticamente inalterada ao longo de mais de meio século de existência, algo incomum mesmo entre marcas de prestígio. Grande parte do jasmins e rosas de maio utilizados na produção do perfume ainda é cultivada pelas mesmas famílias de floricultores do sul da França, com custos de produção até 30% maiores do que seus equivalentes chineses. Para a empresa, no entanto, transferir o local de produção dessas flores significa comprometer o aroma do perfume, e isso está simplesmente fora de questão.
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Recentemente, em 2004, foi lançada a nova campanha do perfume estrelada pela atriz Nicole Kidman, o novo rosto do Chanel nº 5 para encarnar a elegância e modernidade do produto. A campanha contou ainda com um mini filme de 2 minutos dirigidos pelo renomado Baz Luhrmann, de “Moulin Rouge”, que contava com Nicole Kidman e o brasileiro Rodrigo Santoro. O filme, orçado em US$ 20 milhões, conta a história de uma atriz que foge de fotógrafos em uma première e termina nos braços de um estranho escritor. Tudo embalado ao som da Orquestra Sinfônica de Sydney, que toca uma versão de “Clair De Lune” do compositor Claude Debussy.


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Rue Cambon
A loja mais famosa da marca CHANEL está localizada em Paris no n.º 31 da Rue Cambon desde 1921. Foi neste endereço que Coco Chanel abriu sua primeira boutique. Este endereço, onde Coco morou anos, é atualmente o Headquarters (espécie de quartel-general) da marca e uma grande atração turística da cidade mais chique do mundo. A loja é totalmente diferente de todas as outras. O aroma exclusivo do perfume nº 5 saúda os visitantes. Não há sequer uma mercadoria exposta. O cliente tem que pedir o que desejar. Além da loja, há uma espécie de museu na parte de cima.
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Porém, a maior loja da marca fica localizada no bairro de Ginza, na cidade de Tóquio, Japão. A loja é um dos maiores investimentos da história da maison francesa. Apenas o terreno custou US$ 170 milhões. Com uma fachada de vidro de 56 metros de altura, garagens subterrâneas informatizadas e computadores interativos espalhados pelos dez andares do prédio, responsáveis por contar toda a história da marca além de mostrar os últimos lançamentos, ela recebe peças exclusivas para o mercado local. Na entrada principal, bolsas, peças exclusivas e o setor de beleza e cosméticos. No terceiro andar, vestidos de noite, sapatos preciosos e bolsas sofisticadas. O detalhe fica por conta da música, que a cliente pode escolher a cada troca de roupa. No quarto andar, o espaço batizado de Nexus Hall, reservado para desfiles, acontecem cocktails e exposições. Setecentas mil micro-lâmpadas instaladas nas paredes de vidro externas ficam acesas todas as noites, reproduzindo o tweed, referência máxima de padrão de tecido que marca o estilo CHANEL.
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O logotipo
O tradicional e reconhecido logotipo da marca CHANEL com dois “C” entrelaçados (Double C) foi criado pela própria estilista e deriva de seu nome “Coco Chanel”. O logotipo somente foi registrado como marca depois da abertura de suas lojas.
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Os slogans
Coco, l'esprit de Chanel.
 (1992)
Egoïste pour l'homme. (1990)
I am made of blue sky and golden light, and I will feel this way forever ... Share the Fantasy. (1979)
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Dados corporativos
● Origem: França
● Fundação: 
1910
● Fundador: Coco Chanel
● Sede mundial: Paris
● Proprietário da marca: Alain e Gerard Wertheimer
● Capital aberto: Não
● Chairman: 
Alain Wertheimer
● CEO: Maureen Chiquet
● Preseidente: 
Francoise Montenay
● Estilista: Karl Lagerfeld
● Faturamento: US$ 2.8 bilhões (estimado)
● Lucro: Não divulgado
● Valor da marca: US$ 6.35 bilhões (2008)
● Lojas: + 
100
● Presença global: 
100 países
● Presença no Brasil: 
Sim (1 loja)
● Segmento: Roupas e acessórios
● Principais produtos: Roupas, perfumes, maquiagem, óculos, bolsas, sapatos
● Ícones: Coco Chanel e o perfume nº 5
● Slogan: Share the Fantasy.
● Website: 
www.chanel.com
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O valor
Segundo a consultoria britânica InterBrand, somente a marca CHANEL está avaliada em US$ 6.35 bilhões, ocupando a posição de número 60 no ranking das marcas mais valiosas do mundo. Atualmente é a quarta marca mais valiosa do mundo fashion.
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A marca no mundo
A marca CHANEL, um grande império que inclui alta costura, bolsas, sapatos, jóias, acessórios e perfumes, é controlada pela família Wertheimer, possuí cerca de 100 lojas próprias ao redor do mundo, além de ser dona da Eres, uma marca que vende linhas beachwear e lingeries. No Brasil a marca está presente na chique Daslu e no shopping Iguatemi com a Chanel Make Up Studio, primeira loja-conceito da marca nas Américas, que vende maquiagem, produtos de beleza e óculos.
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Você sabia?
 O poder de Coco Chanel em ditar a moda era tão grande que a mania pelo bronzeado no verão surgiu quando, após uma viagem ao Mediterrâneo, a estilista voltou com o tom de pele acobreado. Todas as mulheres queriam copiá-la.
 O depoimento a seguir mostra a personalidade de Coco Chanel: “Eu criei um estilo para um mundo inteiro. Vê-se em todas as lojas estilo Chanel. Não há nada que se assemelhe. Sou escrava do meu estilo. Um estilo não sai da moda; Chanel não sai da moda”.
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As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).

Versace


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“Um estilista deve ser, antes de tudo, um costureiro”. Com esta declaração Gianni Versace se autodefinia com humildade. Ao longo de sua brilhante carreira, ele provocou, chocou e emocionou a todos, com seu talento, audácia e inspiração. A melhor definição da badalada e chique grife italiana VERSACE é: uma provocação visual que não esquece nem o conforto dos materiais nem a liberdade da silhueta. O poder de sedução da grife é tão forte que se tornou a favorita de astros e estrelas como Madonna, Michael Jackson, Sting, Bianca Jagger, Elizabeth Hurley, Elton John, entre muitos outros, e virou símbolo de extravagância e sensualidade. Hoje em dia a grife italiana é mais um estilo de vida do que uma marca. Hoje a VERSACE pode estar presente na sua casa, nas suas férias, no seu armário.
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A história
O estilista Gianni Versace nasceu na cidade de Reggio Calábria, região italiana da Calábria, no dia 2 de dezembro de 1946, e herdou o talento da mãe, Francesca, que dirigia um ateliê de costura. Trabalhou e aprendeu com ela por algum tempo, desenhando as roupas que eram vendidas com razoável aceitação, até que, aos 25 anos, em 1972, recebeu uma encomenda do dono de uma confecção chamada Florentine Flowers: deveria criar uma coleção, a ser produzida em Milão. O resultado foi um sucesso, logo seguida por outra coleção criada para a empresa De Parisini. A decisão, então, foi tomada: ele mudou-se para Milão, onde começou a criar coleções para marcas importantes da época como Genny, Complice e Callaghan.
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O estilista Gianni Versace
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Em julho de 1977, a revista de moda norte-americana Harper’s Bazaar já previa uma carreira brilhante para o jovem estilista, que na época ainda criava para a Complice. Em 1978, o estilista fundou a VERSACE COMPANY em parceria com o irmão Santo, e, no mesmo ano, lançou sua primeira coleção feminina na Galeria de Arte Permanente de Milão. Em setembro do mesmo ano, lançou suas roupas masculinas, em sua própria loja, localizada na Via della Spiga. Logo, o “príncipe da moda”, como foi batizado mais tarde, havia se tornado o “queridinho” da mídia especializada e seu estilo já era inconfundível: a mulher VERSACE tinha uma imagem sexy e poderosa. Com seus cortes distintos, Gianni tinha a fama de ser um excepcional alfaiate, cores vibrantes e tecidos brilhantes, não demorou em ganhar o reconhecimento internacional.
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Na década de 80 com sua moda chamativa, de cortes distintos, cores vibrantes e tecidos brilhantes, além dos exageros bem calculados que remetiam muito ao excesso desta década, conquistou artistas, celebridades e até princesas. Lady Di era uma de suas amigas mais próximas e também uma cliente fiel, apesar de seu estilo sóbrio e elegante. Mais uma prova da genialidade do estilista. Em 1982 começou a fazer e criar roupas para óperas, balés e teatros, iniciando uma forte relação da grife com as artes.
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O estilista foi um dos primeiros a explorar o couro na alta costura, mostrando personalidade e inovação ao utilizar materiais inéditos a cada desfile. Criou o fenômeno das top models e ainda participou ativamente de projetos do show business. Estava à frente de seu tempo, de seus colegas, mas soube cativar fãs e principalmente a crítica especializada. A década de 90 começou com a inauguração de sua loja em Nova York, seguida, em 1994, pela loja âncora da marca em Kurfürtendann na cidade de Berlim.
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Na manhã de 15 de julho de 1997, uma notícia abalou o mundo da moda: Gianni Versace foi morto a tiros na porta de sua mansão na Ocean Drive em South Beach, Miami, quando se preparava para uma breve caminhada matinal. O crime deu um final brusco e inesperado a uma carreira que ainda estava no auge. O assassino, Andrew Cunanan, na época com 27 anos e suspeito de outros quatro homicídios – o que o caracterizava como provável assassino em série, se suicidou uma semana depois.
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A tragédia deixou o mundo da moda perplexo, abalado e preocupado com o futuro de uma das grifes mais bem sucedidas da atualidade. Quem herdaria a missão de dar continuidade ao trabalho único de Gianni Versace? A resposta veio de forma rápida: Donatella Versace, a irmã mais nova de Gianni, que foi sempre sua musa e conselheira. Logo se firmou como braço direito do estilista, que não tomava decisões sem consultá-la. No início, cuidava dos ensaios fotográficos e das campanhas publicitárias. Mais tarde, passou a criar acessórios e, em 1993, já assinava coleções de roupas infantis para a Versace Young. Com sua paixão pelo universo pop, teve peso decisivo para dar um toque de contemporaneidade às campanhas e, mais tarde, a Versus, a linha jovem da maison. Após a morte do irmão, assumiu automaticamente a diretoria de criação de todas as linhas, que vão do prêt-à-porter, passando pela Versus, o infantil, o jeans, até óculos, perfumes, maquiagem e acessórios, sempre auxiliada pela sobrinha Allegra Versace Beck (que ao completar 18 anos em 2004 se tornou dona de 50% do império VERSACE).
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Com um novo olhar sobre o mundo em plena virada do século e uma nova estratégia de atuação, Donatella se lançou em busca de mercados alternativos, mas não menos lucrativos como o lançamento de uma linha de maquiagem, a VERSACE BEAUTY, e a inauguração de um complexo formado por um condomínio de luxo e um hotel cinco estrelas, o Palazzo Versace, na Austrália. O bom momento vivido pela grife italiana também coincide com a contratação de Gian Carlo Di Risio como CEO em 2004. Ele colocou a casa em ordem. Fechou mais de 40 butiques em todo o mundo, abriu escritórios em Nova York e Tóquio, além da filial de Milão, assumiu o controle da maioria das lojas, que até então eram franquias, e investiu em setores como hotelaria e decoração. O resultado: hoje a empresa respira aliviada com um lucro operacional de 25 milhões de euros e um saldo de caixa de 7 milhões de euros.
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A linha do tempo
1984
 Lançamento do perfume seu primeiro perfume masculino.
1989
 Lançamento da VERSUS, segunda linha da grife, mais jovem e mais barata.
1991
 Lançamento da VERSACE COUTURE JEANS, uma linha de roupas mais despojadas, em especial calças jeans.
1992
 Lançamento dos famosos corpetes VERSACE, uma fusão de maiôs da época com vestidos do século 18, com alças decoradas que faziam vezes tanto de ornamentos em estilo rococó quanto de fivelas funcionais.
1993
 Criação da VERSACE YOUNG, composta por produtos direcionados para o infantil.
 Lançamento dos primeiros itens (tapetes, toalhas de mesa, lençóis e toalhas de banho e luminárias) para decoração com a assinatura GV Home Signature.
1994
 Lançamento, em parceria com Frank Muller, da primeira coleção de relógios da grife italiana chamada Atelier.
 Lançamento dos famosos perfumes VERSACE BLUE JEANS e VERSACE RED JEANS.
1995
● Lançamento dos perfumes VERSACE BLONDE for HER e VERSACE BABY BLUE JEANS.
1996
 Lançamento do perfume VERSACE GREEN JEANS.
 Lançamento do clássico perfume VERSACE DREAMER.
1997
● Lançamento do perfume VERSACE BLACK JEANS.
 Lançamento de seus primeiros produtos de maquiagem.
1999
 Lançamento do perfume masculino VERSUS.
2001
 Lançamento da primeira coleção de móveis da grife.
2000
 Lançamento do perfume VERSACE ESSENCE.
2006
 A Samsung uniu-se a Versus (linha de produtos da VERSACE voltada para os jovens) para desenvolver o design da linha de celular Samsung E500. Além de ter uma aparência totalmente feminina, este aparelho ainda possui vários aplicativos onde além de tirar as fotos, há também um contador de calorias. Vale ressaltar que a tela também pode ser utilizada como um espelho.
2007
 Apresentação do projeto para os helicópteros Agusta Westland. A parceria fashion une a tecnologia e a eficiência da Agusta Westland na fabricação de helicópteros de luxo com a irreverência e a criatividade da VERSACE em desenvolver exclusivos designs para o interior destas aeronaves, usando materiais de primeira linha e combinando elegância e conforto.
2009
 Lançamento do perfume feminino VERSENSE, direcionado para uma consumidora mais jovem e moderna.
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Os ícones
Alguns ícones do estilo da grife italiana são: a reprodução de obras de artistas como Andy Warhol (que teve seus trabalhos celebrados nas coleções de VERSACE em 1991 com referências a Marilyn Monroe e James Dean) e Klimt (serviu de inspiração para o estilista, que, em meados dos anos 90, criou vários modelos com estampas do artista) em suas coleções; aplicações de metal e efeito metalizado em tecidos fluidos; substituição de costuras por grandes alfinetes dourados; referências ao Barroco (no início dos anos 90, silhuetas sinuosas, estampas e acessórios com alusão ao barroco e aos mosaicos bizantinos marcaram a temporada da grife) e à Renascença; estampas que homenageiam as suas fontes de inspiração. Entre as suas criações mais famosas estão: o vestido safety pin, imortalizado por Liz Hurley, composto de alfinetes de segurança dourados que se prendiam ao tecido; sua coleção inspirada na Pop Art; a campanha protagonizada por Madonna em 200; e o lançamento de sua linha de decoração que teve o ator Sylvester Stallone e Claudia Schiffer posando nus e escondendo os sexos com um prato e um cinzeiro.
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Moda com arte
A inclinação para as artes era uma face marcante de Gianni Versace que, além de pintar elaboradas estampas, buscava inspiração em obras de artistas consagrados e muitas vezes as reproduzia em suas roupas. O italiano também revelou para o mundo o talento de fotógrafos como Helmut Newton, Herb Ritts, Steven Meisel, Richard Avedon e Bruce Weber. O estilista também se dedicou ao teatro e à dança, criando figurinos para vários espetáculos como o Lieb und Leid, balé inspirado na sinfonia do compositor austríaco Gustav Mahler, para o qual Gianni fez o figurino do espetáculo em 1983. Em toda sua carreira, procurou transportar seu eruditismo para o universo pop da moda, reciclando as suas referências à Renascença e ao Barroco para adaptá-las à mulher contemporânea. Essa paixão pelas artes se estendeu à encenação que é inerente ao universo da música, seja ópera ou rock - e a atração entre VERSACE e esses artistas era mútua. Elton John (o figurino da turnê mundial em 1992 foi criado por VERSACE), Prince, Sting (emprestou sua imagem e extravagância em 1993 para uma campanha da grife, vestindo terno, gravata e botas vermelhas), Madonna, Bon Jovi e Courtney Love já apareceram em suas campanhas e a maioria deles manteve uma relação de amizade e parceria com o estilista. Ele sempre soube captar muito bem a extravagância peculiar desses artistas e vesti-los como verdadeiros ícones de seu tempo, enquanto emprestavam sua imagem e seu apelo junto ao público para promover a marca.
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O símbolo
O logotipo da marca VERSACE é a imagem mitológica da cabeça de mulher com serpentes no lugar dos cabelos. Segundo os gregos, era uma divindade cujo olhar transformava em pedra aqueles que a encaravam. Em uma análise do trabalho de VERSACE, o historiador Richard Martin descreve a imagem da medusa não como um logotipo de grife italiana no sentido que a moda a entende, um emblema na tradição renascentista, mas como um estilo de vestir, um estilo de vida. A força desse simbolismo mitológico foi explorada de forma sutil e eloqüente na campanha primavera - verão 2003. Nas fotos do badalado Steven Meisel, as linhas que sobem do tórax ao queixo dos modelos fazem alusão ao desenho de uma serpente, assim como as serpentes na cabeça da medusa – detalhe que jamais seria notado por alguém desavisado. Uma vez percebidas, entretanto, as serpentes de Steven Meisel hipnotizam.
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Os hotéis
Nos últimos anos, várias grifes de moda anunciaram a criação de hotéis, migrando do ramo de varejo de produtos para o de serviços e abrindo uma nova fronteira de crescimento. A VERSACE foi uma delas ao inaugurar em setembro de 2000 o PALAZZO VERSACE, na cidade de Brisbaine, localizado na região chamada Costa Dourada (Golden Coast) da Austrália, sendo o único seis estrelas do país e que consumiu investimentos de US$ 300 milhões. No Palazzo, reina a opulência, bem ao estilo VERSACE. Medusas estão por toda parte e a arquitetura lembra os palácios europeus. As ruas de acesso são de mosaico de pedras, trazidas da Itália; o lustre da entrada, de 750 quilos, costumava ornar a biblioteca pública de Milão; os pisos são de mármore de Carrara com trechos de mármore azul, uma raridade importada do Brasil.
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PALAZZO VERSACE na Austrália
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Dos guardanapos ao sabonete do lavabo, tudo no hotel foi pensado para que o hóspede “respire” o estilo rebuscado da marca. Cinco lagoas “man-made” circundam o hotel: são de água salgada tratada, aquecida a 25 graus. Há uma marina exclusiva para os hóspedes, que funciona 24hs, além de um luxuoso spa. Na butique, claro, vende-se de tudo da marca: bolsas, perfumes, roupas, acessórios, louça e maquiagem. O Palazzo conta com 205 quartos, incluindo duas suítes de 160 metros quadrados. Há também 72 condomínios, como são chamadas as áreas com dois ou três quartos interligados, com cozinha e lavanderia. O exclusivo hotel já recebeu mais de 400 mil hóspedes desde sua inauguração, entre eles celebridades como Emma Thompson, Rod Stewart e os Rolling Stones. Em 2009, um segundo hotel será inaugurado em Dubai. O hotel de altíssimo luxo, será composto por 215 quartos, 204 chalés de luxo, uma praia com sistema de refrigeração no solo, que manterá a areia a 22°C, e um sistema de refrigeração para formar uma brisa. Além disso, terá três piscinas com peixes e corais, e um spa.
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O futuro PALAZZO VERSACE em Dubai
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Dados corporativos
● Origem: Itália
● Fundação: 1978
● Fundador: 
Gianni Versace e Santo Versace
● Sede mundial: 
Milão, Itália
● Proprietário da marca: Gianni Versace S.p.A.
● Capital aberto: 
Não
● Chairman: 
Santo Versace
● CEO: Giancarlo Di Risio
● Diretora artística: 
Donatella Versace
● Faturamento: €336 milhões (estimado)
● Lucro: €25 milhões (estimado)
● Lojas: + 100
● Presença global: 
+ 60 países
● Presença no Brasil: Sim (1 loja)
● Funcionários: 
1.200
● Segmento: 
Vestuário
● Principais produtos: Roupas e acessórios, perfumes, objetos de decoração
● Ícones: Referências ao Barroco e a Renascença em suas coleções
● Website: www.versace.com
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A marca no mundo
Os produtos da grife italiana são comercializados em mais de 100 lojas exclusivas, além de 123 espaços dentro de luxuosas e badaladas lojas de departamentos, em Free-Shops e em um grande número de lojas multimarcas em mais de 60 países. Hoje em dia o grupo é proprietário das marcas VERSACE, Versus (sua segunda linha, mais jovem e mais barata), Versace Jeans Couture, Versace Classic V2, Versace Sport, Versace Intensive, Versace Young, Versace Beauty e Palazzo Versace.
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As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).